O Porto de Paranaguá é o segundo maior do Brasil, por isso, é bastante visado para o tráfico de drogas. No local em 2020 passaram em média 57 milhões de toneladas de produtos diversos.
Entre os anos de 2010 e 2020, foram apreendidas no Porto de Paranaguá 35.301 quilos de cocaína, perdendo apenas para o Porto de Santos, com 101.135 quilos da droga.
O delegado Luciano Andreoli, da Receita Federal, explica como funciona a fiscalização no porto. “A Receita Federal em Paranaguá tem um grande aparato, tem mais de 400 câmeras nos recintos, o scanner de alta potência, que é usado em todas as cargas que vão para a Europa”, pontua Andreoli.
No entanto, mesmo com uma verdadeira operação de segurança montado, ainda não é suficiente para impedir o tráfico.
“Segundo dados da Receita Federal e até da Polícia Federal, já foi falado em várias ocasiões, na realidade, a apreensão é em torno de 30% do que realmente é exportado. Está certo que algumas vezes, o que é exportado é monitorado para se pegar a droga no destino dela. Então, muitas apreensões são fora do Brasil com o intuito de se buscar quem é o receptador”, explica Carlos Carvalhal, especialista em segurança portuária.