O Ministério da Saúde criou um plano de ação, que já está em andamento, para encerrar o uso da CoronaVac no Brasil. A pasta acredita que o imunizante tem eficácia baixa, além de existirem muitos casos de pessoas que tomaram as duas doses do imunizante e foram infectados.
Marcelo Queiroga pretende encerrar contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac. A intenção é adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e focar nas aquisições das vacinas da Astrazeneca e da Pfizer, apesar da dificuldade na aquisição de mais doses. Uma outra alternativa poderá ser a ButanVac, imunizante brasileiro que está sendo testado e pode ser aprovada no segundo semestre.
A CoronaVac apresentou, após estudos, eficácia global de 50,38%. O que de fato incomoda o ministro da Saúde é a baixa proteção em idosos. Segundo um estudo denominado Vaccine Effectiveness in Brazil Against COVID-19 apontou que a eficácia geral para pessoas com mais de 80 anos está em 28%.
Em entrevista ao UOL, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, considera a ação um ataque à vacina. “Isso é parte de um ataque combinado contra a vacina por parte dos negacionistas”, afirmou.