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População de rua tem novo acolhimento para quem tiver com suspeita de covid-19 em Curitiba

XV CURITIBA
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A Prefeitura de Curitiba abriu neste domingo (7/3) uma nova unidade de acolhimento para pessoas em situação de rua com suspeita de covid-19. O abrigo fica no bairro Campina do Siqueira e conta com 30 vagas, para homens e mulheres, de 18 a 59 anos.

A medida foi adotada em função do aumento do número de pessoas abordadas nas ruas que aceitam atendimento e apresentam sintomas gripais. Em apenas oito dias, a Fundação de Ação Social (FAS) encaminhou 42 pessoas para acolhimento com suspeita de covid-19. Durante todo o mês de fevereiro, este número foi 67 e, em janeiro, 30.

Todas as pessoas encaminhadas para a nova unidade são atendidas pela equipe da Saúde do município e fazem o exame PSR. Se o resultado for positivo para a covid-19, o usuário será encaminhado para a unidade de acolhimento institucional Santo Expedido, que fica no bairro Alto Boqueirão , exclusiva para pessoas infectadas pelo novo coronavírus.  

Em caso de resultado negativo para a covid-19, o acolhido será mantido no abrigo em isolamento social por até 14 dias, de acordo com a recomendação médica.

Até o momento, 12 pessoas estão acolhidas na nova unidade, onde podem se alimentar, fazer higiene e dormir protegidas.  

Esta é a quinta unidade emergencial aberta pela durante a pandemia para atender pessoas em situação de rua, totalizando 205 vagas. As quatro primeiras – que recebem pessoas do grupo de risco da covid-19, casos suspeitos e confirmados – começaram a funcionar a partir de março, de 2020, logo após o registro dos primeiros casos da doença na cidade.  

O presidente da FAS, Fabiano Vilaruel, diz que a abertura da nova unidade emergencial busca a contenção da transmissão do vírus e proteção das pessoas acolhidas durante período de recuperação.

“Em função da condição em que vive, a população de rua é, neste momento, o grupo prioritário da assistência social no município”, explica.

Cuidados

Desde o início da pandemia da covid-19, a FAS adotou protocolos – como uso de álcool em gel, máscara e distanciamento – e ampliou o atendimento às pessoas em situação de rua de Curitiba. Além dos novos abrigos emergenciais, aumentou o número de unidades com atendimento 24 horas para essa população.

Para reforço do serviço de abordagem social foram contratados 35 educadores sociais por processo seletivo simplificado (PSS) e outros 120 cuidadores para apoiar as equipes nos acolhimentos.

O fornecimento de alimentos foi ampliado em todos os acolhimentos e as pessoas que ainda não se vincularam aos serviços da assistência social e às demais políticas públicas são atendidas pelo Programa Mesa Solidária, parceria da FAS e da Secretaria Municipal da Segurança Alimentar (SMSAN) com organizações da sociedade civil.

A FAS também transformou a Praça Plínio Tourinho, no bairro Rebouças, em um complexo de atendimento para pessoas em situação de rua ou desabrigadas. O local está sendo chamado de Praça Solidariedade e conta com duas unidades de acolhimento com a oferta de alimentação, espaços para higiene pessoal, guarda-pertences, canil, lavanderia com tanques, máquinas de lavar e secar roupas.

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