A Polícia Civil do Paraná confirmou nesta semana que a morte da Miss Raíssa Suellen passou a ser investigada como feminicídio. A mudança na tipificação do caso ocorre após novas evidências surgirem durante a apuração do crime, que indicam fortes indícios de premeditação. O principal suspeito é o humorista Marcelo Alves, que segue preso preventivamente.
De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelas investigações, a polícia aguarda o resultado de um exame toxicológico que pode comprovar que a jovem foi dopada antes de ser morta. Conforme relatos colhidos no inquérito, Raíssa foi encontrada com sinais de esganadura e sufocamento por um saco plástico, que foi recolhido e está sendo analisado em busca de impressões digitais.
O laudo do Instituto Médico Legal apontou inconsistências no depoimento de Marcelo Alves, especialmente sobre a dinâmica do crime. O humorista alegou ter sofrido um surto após a vítima recusar um pedido de namoro. No entanto, elementos encontrados na casa dele, como ferramentas, uma lona nova e o planejamento prévio, enfraquecem essa versão e reforçam a tese de crime premeditado.
Segundo o próprio relato do suspeito, ele buscou Raíssa em casa com a proposta de um suposto emprego em São Paulo. Os dois almoçaram juntos e, em seguida, ele a levou para sua residência, onde o crime teria ocorrido.
A investigação continua com a análise dos materiais coletados e o aguardado laudo toxicológico, que pode ser decisivo para esclarecer todos os detalhes do caso. A prisão preventiva do suspeito foi mantida diante da gravidade das acusações e do risco de fuga.
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