A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu, nesta terça-feira (28), cinco sacos contendo 77 fardos de embalagens falsificadas (sacolas de papel) com o emblema de uma marca de maquiagens, totalizando cerca de 1.925 recipientes. A ação aconteceu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em uma empresa localizada no bairro Batel, em Curitiba.
A medida judicial foi motivada por uma notícia-crime apresentada pela empresa detentora da marca.
Segundo o delegado da PCPR Cássio Conceição, a empresa investigada comercializava produtos contrafeitos utilizando indevidamente o nome da marca, o que configura crime.
“A investigação apontou ainda que a empresa realizava propagandas que levavam consumidores a acreditar que se tratava de uma filial da empresa, sem possuir autorização da detentora da marca”, explica.
Os responsáveis pelo estabelecimento foram conduzidos à delegacia da PCPR, onde foi lavrado termo circunstanciado. Em seguida, foram liberados e colocados à disposição da Justiça.
Segue a nota da empresa:
”Em resposta à matéria publicada no portal XVCuritiba , e em suas redes sociais , em 29 de outubro de 2025, intitulada ” Polícia apreende maquiagens falsificadas em loja no Batel, em Curitiba”, o estabelecimento citado, exercendo seu direito constitucional à resposta, vem esclarecer os fatos e corrigir a informação equivocada divulgada.
Ressalta-se que a presente resposta deve receber o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão da matéria que lhe deu origem, conforme determina a Lei 13.188/2015.
O estabelecimento em questão jamais esteve envolvido na venda, distribuição ou comercialização de produtos falsificados, incluindo maquiagens. A reportagem incorretamente atribuiu à empresa participação em atividades relacionadas à falsificação de cosméticos, informação que não condiz com a realidade.
A apreensão mencionada na reportagem tratou-se unicamente de sacolas de papel, que não possuem qualquer relação com cosméticos ou suas embalagens. Portanto, a alegação de que a empresa estaria comercializando maquiagens falsificadas é totalmente infundada.
A veiculação dessa informação incorreta decorre de uma falha na interpretação do relatório fornecido pela autoridade policial. O termo “embalagens” foi equivocadamente entendido como se referindo às embalagens de produtos cosméticos, quando, na realidade, estava se referindo às já mencionadas sacolas de papel.
Esclarecemos, ainda, que o presente caso diz respeito a uma questão de propriedade intelectual, relacionada ao uso de marcas, e não envolve falsificação de produtos, fato que jamais ocorreu. A empresa está adotando as medidas cabíveis para solucionar essa questão dentro dos ditames legais, sem qualquer envolvimento com práticas ilegais.
Por fim, o estabelecimento reafirma seu compromisso para com seus consumidores e com a ética no mercado, assegurando que nunca comercializou produtos falsificados.
Estamos à disposição para fornecer quaisquer esclarecimentos adicionais, reforçando nosso compromisso com a transparência e o respeito a todos os nossos clientes.”






