A Procuradoria-Geral da República (PGR) tomou uma medida decisiva no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Em uma ação que tem sido mantida em sigilo, a PGR denunciou o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o delegado Rivaldo Barbosa pelo crime.
As acusações se estendem para além do homicídio, incluindo também a formação de uma organização criminosa. Além dos irmãos Brazão e Barbosa, o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira foi denunciado por homicídio, enquanto Robson Calixto Fonseca, assessor de Domingos Brazão, foi implicado por participação em organização criminosa.
A denúncia foi formalmente entregue pelo vice-procurador-geral Hindenburgo Chateaubriand Pereira Diniz Filho ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (7). Se a denúncia for aceita, uma ação penal será instaurada e os três principais acusados passarão a ser réus pelo crime perante o STF.