Alexandre Schlegel, paulista, psicólogo, casado residem a mais de 30 anos nesta capital. Permaneci na Força Aérea Brasileira (FAB) na qual fiz parte por mais de 16 anos, depois disso, trabalhei como diretor e consultor em diversos projetos tanto no setor público como no privado.
Atuo como psicólogo clínico e com aconselhamento há mais de 33 anos.
Toda esta caminhada contribuiu para a construção da minha cosmovisão e o meu próprio estilo de conduzir meus atendimentos.
Gosto de pensar além do óbvio, abrindo as possibilidades de um novo pensamento, contribuindo para que o sujeito encontre um sentido para a sua vida emocional e trilhe o caminho ao encontro do sucesso e do crescimento profissional, “assumindo” o controle da sua vida.
A prática da clínica sempre esteve conectada à realidade social, já que, a cada tempo, alteram-se as demandas e suas formas de buscar um possível entendimento. Defino a relação terapêutica como a interação e o vínculo que se estabelece entre duas pessoas, reunidas com um intuito muito específico, a saber o de exercer um efeito benéfico sobre uma moléstia, uma queixa apresentada.
É verdade que, para ter a ideia do novo, é necessário conhecer o acumulado. Existe algo no lugar em que a moléstia ou queixa se torna presente na vida deste sujeito.
Meu papel é de auxiliar o sujeito a ouvir a si mesmo, a resposta está dentro de si mesmo, é preciso dispor dos seus conceitos, preconceitos já pré-estabelecidos e caminhar em busca do seu próprio autoconhecimento, aceitando o que não se pode mudar e assumindo as responsabilidades por si mesmo e assim chegando na sua própria verdade daquilo que se viveu e que poderá viver a partir de então. É mais fácil culpar uma situação ou mesmo um outro, sendo o seu próprio algoz.
Um novo desafio, como melhorar e gerenciar o prognóstico do sujeito se não o considerar como um todo? A oportunidade, ai está, buscarmos cada vez mais evidências cientificamente comprovadas que as condições mentais e emocionais interferem no aspecto físico, e vice-versa. Um novo pensar, para isto é necessário esgotar o acumulado.
Sendo o sujeito o alvo, como abrir a possibilidade de melhorar o prognóstico deste sujeito, portador de mazelas crônicas, reduzindo o ônus e custos com a saúde ao diminuir a necessidade de tratamentos mais invasivos e medicamentos cada vez mais onerosos.
Isso significa que, ao invés de tratar especificamente o efeito desta doença, e focarmos no sujeito em sua totalidade verdadeiramente este sujeito que têm se tornado cada vez mais paciente, sendo identificado apenas por diversos fatores, sejam eles fisiológicos, psicológicos, nutricionais e até sociais, que possam ser aprimorados para garantir a saúde plena. Pensar além do óbvio!