A 14ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba já começou, com mais de 90 longas e curtas-metragens de todo o mundo, ocupando as salas de cinema da capital paranaense. Entre as novidades deste ano, estão as exibições das Mostras Competitiva Brasileira e Competitiva Internacional (longas-metragens) na Sala Claro MON no Museu Oscar Niemeyer, local inédito no festival, considerado um dos principais pontos turísticos da capital paranaense.
“É a primeira vez que o MON recebe exibições de filmes com equipamentos DCP (Formato Digital), que já é utilizado em salas comerciais e garante assim uma qualidade de imagem e áudio superiores. Um dos mais importantes museus de arte da América Latina junto com o festival de cinema que mais cresce na América Latina”, enfatiza Antonio Gonçalves Junior, diretor do Olhar de Cinema.
Com uma tela de cerca de 305 polegadas, a Sala Claro MON receberá os filmes das duas principais mostras competitivas do festival (Brasileira e Internacional). O espaço sediará também a primeira edição do MECI – Mercado do Cinema Independente, que ocorre em paralelo à programação do 14º Olhar de Cinema, de 16 a 18 de junho, sendo a primeira iniciativa no Brasil a oferecer um evento de mercado audiovisual focado em longas-metragens independentes, com foco na ampliação de oportunidades, de fomentar parcerias estratégicas e impulsionar negócios que movimentam e fortalecem a sétima arte.
“O Olhar de Cinema tem se expandido a cada edição. E é com muita alegria e satisfação que anunciamos esse novo espaço para as exibições de filmes e, em paralelo, a primeira edição do MECI, um evento que tem o objetivo de conectar realizadores, distribuidores, exibidores, plataformas de streaming, canais e profissionais do setor audiovisual. O Museu Oscar Niemeyer já é referência no Brasil e no Mundo por conta de toda sua história, trabalhos ali expostos e sua arquitetura. Agora, damos um passo à frente e durante o festival transformamos o Auditório Poty Lazzarotto na Sala Claro MON“, completa Antonio Gonçalves Junior, diretor do Olhar de Cinema.

Confira todos os filmes que serão exibidos da Sala Claro MON – Museu Oscar Niemeyer durante a 14ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba:
Mostras Competitivas
As produções selecionadas para as Mostras Competitivas, tanto a Internacional quanto a Brasileira, concorrem pelos prêmios de Melhor Filme, Direção, Roteiro, Atuação, entre outros, concedidos pelo Júri, além das premiações do público, responsável por eleger o Melhor Longa e Melhor Curta nas duas mostras.
Competitiva Brasileira – Longas
– “A Voz de Deus” (Miguel Antunes Ramos | Brasil | 2025 | 85’)
Sinopse: Duas crianças pregadoras buscam uma vida melhor através da fé. Daniel,17, lida com a frustração paterna: ele era a criança pregadora mais famosa do Brasil, mas à medida que cresce há cada vez menos interesse. João, por sua vez, está no auge: com 12 anos, possui um milhão de seguidores no Instagram, e prega para multidões. Um ciclo que termina e outro que começa. Um país que não é mais o mesmo.
Sessões: 12 de junho, às 21h00, Sala Claro MON;
– “Explode São Paulo, Gil” (Dir. Maria Clara Escobar | Brasil, Portugal | 2025| 97’)
Sinopse: Gil sempre quis ser cantora. Ela se mudou para São Paulo com sua esposa quando tinha 20 e poucos anos. Agora, aos 50, é faxineira. Maria Clara lhe propõe fazer um filme no qual Gil será CANTORA. Ela também quer explodir São Paulo. Gil não quer, mas aceita para que o filme aconteça. Gil se torna uma famosa, elas explodem duas cidades e refletem sobre sonhos, trabalho, envelhecimento e esquecimento.
Sessões: 13 de junho, às 21h15, Sala Claro MON;
– “Glória & Liberdade” (Dir. Letícia Simões | Brasil | 2025 | 73’)
Sinopse: 2050. O continente Pau-Brasil celebra 200 anos das Revoltas Regenciais que dividiram o Brasil em nações. Azul, documentarista da República da Bahia, viaja pelo Norte e Nordeste para investigar o colapso da unidade brasileira. Entrevistando líderes, camponeses, pajés e hackers, ela explora revolução e identidade. Em casa, enfrenta uma insurreição que desafia suas certezas sobre história e luta.
Sessões: 14 de junho, às 15h30, Sala Claro MON;
– “Torniquete” (Dir. Ana Catarina Lugarini | Brasil | 2025 | 75’)
Sinopse: Uma família multigeracional de três mulheres enfrenta as marcas de mais uma invasão traumática, revisitando o passado, reconstruindo o futuro e curando suas feridas.
Sessões: 14 de junho, às 21h00, Sala Claro MON;
– “Paraíso” (Dir. Ana Rieper | Brasil | 2025 | 76’)
Sinopse: Documentário de longa-metragem sobre as heranças da condição colonial brasileira na vida diária hoje. A partir de uma narrativa musical e do uso de material de arquivo de naturezas diversas, o filme propõe uma viagem inquieta por relações forjadas pela posse de terras e de pessoas. Uma sinfonia popular sobre violência, resistência, força e afeto.
Sessões: 15 de junho, às 16h00, Sala Claro MON;
– “Aurora” (Dir. João Vieira Torres | Brasil, Portugal, França | 2025 | 130’)
Sinopse: Aurora foi a avó do diretor. Sem saber ler ou escrever, ela foi parteira e curandeira por mais de quarenta anos no sertão profundo da Bahia. De um encontro a outro, com os vivos e os mortos, o filme segue seus rastros, confrontando a violência estrutural de gênero e racial, presentes na formação histórica do Brasil.
Sessões: 15 de junho, às 20h30, Sala Claro MON;
– “Cais” (Dir. Safira Moreira | Brasil | 2025 | 69’)
Sinopse: Dois meses após o falecimento de sua mãe Angélica, viaja em busca de encontrá-la em outras paisagens. Num curso fluvial, o filme percorre cidades banhadas pelo Rio Paraguaçu (Bahia) e pelo Rio Alegre (Maranhão), para imergir em novas perspectivas sobre memória, tempo, nascimento, vida e morte.
Sessões: 16 de junho, às 21h15, Sala Claro MON;
– “Apenas Coisas Boas” (Dir. Daniel Nolasco | Brasil | 2025 | 108’)
Sinopse: Catalão, interior de Goiás, 1984. Antonio vive sozinho e isolado cuidando dos afazeres de sua pequena fazenda até o dia em que seu destino cruza com o de Marcelo, um motoqueiro solitário que sofre um acidente atravessando a região. Antonio cuida das feridas de Marcelo. Os dois se apaixonam e vivem uma história que transforma, desestabiliza e provoca rupturas em cada um deles.
Sessões: 17 de junho, às 20h45, Sala Claro MON;
Competitiva Internacional – Longas
– “Ariel” (Dir. Lois Patiño | Espanha, Portugal | 2025 | 108’)
Sinopse: Ariel é um filme de teatro dentro do teatro, sobre uma atriz argentina que desembarca em uma ilha estranha e encantadora, onde os habitantes transcenderam em personagens shakespearianos.
Sessões: 12 de junho, às 18h30, Sala Claro MON;
– “Fire Supply” (“Fire Supply” | Dir. Lucía Seles | Argentina | 2024 | 156’)
Sinopse: Por que os podcasts têm um limite? Uma pessoa que ama sua mãe e seu pai gostaria de fazer gelo ou aço ou ter um cemitério para que sua mãe não sofresse por ninguém.
Sessões: 13 de junho, às 18h00, Sala Claro MON;
– “Um Corpo Para Habitar” (“A Body To Live In” | Dir. Angelo Madsen | Estados Unidos | 2025 | 98’)
Sinopse: Entrelaçando fotografias estáticas deslumbrantes com as vozes de pessoas idosas queer, A Body to Live In traça as comunidades, filosofias e histórias controversas que cercam o movimento de Modificação Corporal, iniciado pelo artista underground Fakir Musafar.
Sessões: 14 de junho, às 18h15, Sala Claro MON;
– “Quando o Telefone Tocou” (“Kada je Zazvonio Telefon” | Dir. Iva Radivojević|Sérvia, Estados Unidos | 2024 | 73 min)
Sinopse: Por meio da reconstrução íntima de um telefonema importante, When The Phone Rang investiga o deslocamento e a natureza da memória. Na mente da protagonista de onze anos, a ligação apaga todo o seu país, sua história e identidade.
Sessões: 15 de junho, às 18h30, Sala Claro MON;
–“Medidas para um Funeral” (“Measures For A Funeral” | Dir. Sofia Bohdanowicz | Canadá | 2024 | 142 min)
Sinopse: De Toronto a Oslo, seguimos a jornada de uma jovem acadêmica, Audrey Benac. Audrey embarca em uma busca por uma mulher — a renomada violinista canadense do início do século XX, Kathleen Parlow — enquanto, ao mesmo tempo, foge de outra: sua mãe, uma musicista fracassada.
Sessões: 16 de junho, às 18h15, Sala Claro MON;
– “A Árvore da Autenticidade” (“L’arbre de l’authenticité” | Dir. Sammy Baloji | Bélgica, Congo |2025 | 87 min’)
Sinopse: No coração da floresta tropical do Congo, os restos de um centro de pesquisa dedicado à agricultura tropical revelam o peso do passado colonial e seus vínculos indissociáveis com as mudanças climáticas contemporâneas.
Sessões: 17 de junho, às 18h30, Sala Claro MON;
Mais informações podem ser conferidas em https://www.olhardecinema.com.br/ingressos/.
O 14º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba tem produção da Grafo Audiovisual, com realização do Ministério da Cultura – Governo Federal. O projeto foi aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura | PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura | Governo do Estado do Paraná. A edição é apresentada pela Rumo Logística, com patrocínio master do Itaú e Claro, patrocínio ouro do TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá, patrocínio prata da Peróxidos do Brasil e Campari, patrocínio bronze da Mili, e apoio da Sanepar, Copel, Adami S/A, do Instituto Rumo, do Projeto Paradiso, do Teatro da Vila, da Cinemateca, do Cine Passeio, Cine Guarani, ICAC, Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura de Curitiba. Verifique a classificação indicativa de cada filme e as sessões com acessibilidade de audiodescrição e intérpretes de Libras.
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