Patrulha de Proteção Digital faz primeira prisão em Curitiba; homem condenado por pornografia infantil é capturado

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Foto: Ricardo Marajó/SECOM (arquivo)

O Grupo de Pronto Emprego Operacional (GPEO), da Guarda Municipal de Curitiba, numa ação conjunta com a Patrulha de Proteção Digital, prendeu na tarde desta sexta-feira (5/12) um homem de 30 anos, com condenação pelo crime de compartilhamento de pornografia infantil, previsto no Artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele estava foragido da Justiça desde novembro de 2024. 

Esta foi a primeira prisão a partir do trabalho de inteligência da Patrulha de Proteção Digital, criada no fim de outubro deste ano. Detalhes sobre a investigação que levou à prisão do suspeito não podem ser divulgadas para não comprometer o trabalho dos agentes. 

O suspeito foi preso enquanto trabalhava em uma barbearia em Curitiba e encaminhado à Central de Flagrantes. O mandado de prisão foi expedido após o descumprimento de medidas judiciais. Ele já havia sido preso anteriormente pelo mesmo crime em 2015. No ano seguinte, em 2016, ele teve novo pedido de prisão sob a acusação de integrar um grupo responsável por ataques racistas nas redes sociais contra a atriz Taís Araújo, caso que ganhou grande repercussão nacional.

“Importante destacar a integração da equipe operacional da Guarda Municipal com o setor de inteligência e o trabalho realizado pela Patrulha de Proteção Digital, integrados para combater os crimes contra as crianças e adolescentes, com resultados importantes para tirar os criminosos de circulação e proteger a população”, afirmou o secretário de Defesa Social e Trânsito, Rafael Vianna. 

Patrulha de Proteção Digital

A Patrulha de Proteção Digital, iniciativa inédita no Brasil, é formada por agentes da Guarda Municipal de Curitiba, voltada à segurança de crianças e adolescentes na internet.

O Departamento de Inteligência da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito (SMDT) coordena as ações da patrulha, que atua na prevenção, no monitoramento e no combate a situações de risco em ambientes virtuais, como assédio, aliciamento, exploração sexual, práticas de cyberbullying, discursos de ódio e fraudes virtuais, condutas ilícitas que afetam a integridade de crianças e adolescentes.

 

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