O primeiro fim de semana de dezembro terminou com um balanço preocupante no Paraná. Sete pessoas morreram vítimas de afogamento entre sexta-feira (5) e domingo (7) em diferentes regiões do estado, segundo dados confirmados pelo Corpo de Bombeiros. Os casos ocorreram em rios, mar, represas e piscinas, justamente no período que marca o início da alta temporada e o aumento da procura por atividades aquáticas.
As ocorrências mais graves foram registradas em Guarapuava, na região central. No domingo (7), um adolescente de 13 anos se afogou no Rio Jordão, na área conhecida como Ponte Velha. Ao tentar salvá-lo, um homem de 60 anos, vizinho do jovem, também foi arrastado pela correnteza. As equipes de mergulho localizaram os corpos a quatro metros de profundidade após cerca de 90 minutos de buscas.
No Litoral, duas mortes reforçaram o alerta para os cuidados nas praias. Em Matinhos, uma moradora de Curitiba, de 30 anos, desapareceu no mar na sexta-feira (5) enquanto acompanhava dois adolescentes, que conseguiram sair da água. O corpo da vítima foi encontrado apenas no domingo. Em Antonina, um homem caiu de um barco enquanto caçava caranguejos na noite de sexta-feira e não voltou à superfície. O corpo foi localizado na manhã de domingo; seu filho testemunhou o acidente.
A Região Metropolitana de Curitiba também registrou uma ocorrência fatal. Em Piraquara, um homem de 45 anos morreu afogado em uma represa ao tentar recuperar uma bola usada por crianças que brincavam às margens do local. Já na capital, um homem de 50 anos morreu em uma piscina no bairro Cidade Industrial. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte, mas não divulgou detalhes sobre as circunstâncias do caso, nem informações adicionais sobre a sétima vítima contabilizada no período.
Diante da sequência de fatalidades, o Corpo de Bombeiros reforçou orientações de segurança para evitar novos afogamentos, sobretudo em dias de calor intenso e maior movimento em áreas de banho. As recomendações incluem atenção à profundidade da água, evitar nadar sozinho, buscar locais com guarda-vidas, não entrar na água após consumir bebidas alcoólicas e usar coletes salva-vidas em embarcações. A corporação também destacou a importância de compreender o significado das bandeiras de sinalização nas praias, que indicam o nível de risco para banhistas.






