As 11 estações de Monitoramento da Qualidade do Ar no Paraná, pertencentes ao do Instituto Água e Terra (IAT), atualmente ativas, indicam uma redução nos níveis de poluição em 2020, quando comparado com o ano de 2019. Os equipamentos mostraram queda na emissão de gases poluentes na atmosfera. A queda foi de 10% em média no ano, chegando a cerca de 40% no período de março a agosto. O monitoramento do mês de janeiro de 2021 seguiu a classificação de boa qualidade, mantendo o mesmo nível do ano passado.
Entre os fatores que influenciaram a melhora estão a menor circulação de veículos e a diminuição de atividades nas fábricas, devido à pandemia do novo coronavírus. As medições são diárias e realizadas pelo IAT, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
Poluente é toda e qualquer substância presente no ar que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora, ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.
A geração de poluição acontece por atividades das indústrias, usinas termoelétricas e também por veículos automotores, trens, aviões e embarcações marítimas. De acordo com o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o monitoramento da qualidade do ar é parte do trabalho de fiscalização do poder público.
“O ser humano é quem produz grande parte dos resíduos que podem poluir o ar. Temos procurado manter o equilíbrio para encontrar caminhos e soluções, elaborar regras e mudar a legislação com o objetivo de melhorar a vida da população paranaense”, disse Nunes.
Ele lembrou, ainda, que com o Selo Clima Paraná, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento urbano e do Turismo, premia, todo ano, empresas paranaenses que decidem voluntariamente medir, divulgar e reduzir a pegada de carbono – emissões de dióxido de carbono (CO2), o mais importante gás de efeito estufa, causador do aquecimento global e das mudanças climáticas.
No ano passado, as boas práticas ambientais foram entregues a 46 empresas, com recorde de participação em seis anos. “As empresas que têm o selo da sustentabilidade, hoje, estão fadadas ao sucesso”, afirmou o secretário.