Após a confirmação de um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul, o Governo do Paraná intensificou as ações de vigilância e segurança sanitária em todo o território estadual. O objetivo é prevenir a entrada do vírus e proteger o setor avícola, que tem grande importância econômica e social para o estado. Até o momento, não há registros de casos suspeitos ou confirmados da doença no Paraná.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está à frente das ações de monitoramento, com atenção especial às aves silvestres e às granjas comerciais e de subsistência. Segundo o chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, as barreiras sanitárias estão sendo reforçadas, e servidores da agência continuam sendo capacitados para identificar qualquer sinal da doença com agilidade.
As ações locais seguem as diretrizes do plano nacional de contingência do Ministério da Agricultura e Pecuária, que já iniciou medidas de contenção e erradicação no Rio Grande do Sul. Essas ações visam não apenas combater a disseminação da gripe aviária, mas também assegurar a continuidade da produção de alimentos, o abastecimento do mercado interno e a segurança alimentar da população.
A Adapar também tranquilizou os consumidores, esclarecendo que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos, desde que os produtos sejam provenientes de estabelecimentos inspecionados. Com isso, o consumo segue seguro e não há necessidade de restrições alimentares.
O Paraná, que ocupa posição de destaque na produção avícola nacional, atua de forma preventiva para proteger o rebanho e manter a confiança do mercado interno e externo. A manutenção do status sanitário do estado é essencial para a economia paranaense e para a saúde pública.
A situação segue sendo monitorada pelas autoridades estaduais e federais, com ações coordenadas entre os setores público e privado para garantir uma resposta rápida e eficaz diante de qualquer eventualidade.
