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Paraná já registrou circulação de 24 variantes do coronavírus desde o começo da pandemia

XV CURITIBA
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Laboratório Central do Estado - LACEN - Recepção de amostras para teste do Coronavirus. Curitiba, 01/04/2020 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Paraná já registrou a circulação de 24 linhagens de SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19. Eles foram confirmados após o envio de testes RT-PCR positivos de paranaenses para sequenciamento genômico na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Ezequiel Dias (Funed), sob orientação da Rede Genômica Fiocruz e do Ministério da Saúde.

O Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) envia quinzenalmente amostras para investigação e monitoramento das cepas circulantes no Paraná. A seleção é feita de forma aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos, ou seja, refletem um recorte de um cenário e servem de balizador de pesquisa e informação.

No total, foram enviadas 925 amostras, sendo que 599 tiveram resultados divulgados e 326 ainda estão em processamento. Os estudos apontam predominância da variante zeta (P.2), originada no Rio de Janeiro, em 2020, e da variante gama (P.1 ou amazônica), considerada preocupante por conta da capacidade de transmissão, a partir de 2021.

Foram 536 resultados positivos para P.1, que começou a se alastrar em janeiro. Elas começaram a aparecer no Estado nesse mesmo mês. Já a cepa P.2 foi identificada em 92 amostras a partir de outubro de 2020, mas há registros de 78 positivados para a B.1.1.28, linhagen que evoluiu dessa cepa e foi detectada ainda antes, presente desde março no Paraná. 

Também há registros de circulação da B.1.1.33 (23 amostras), desde março de 2020; da B.1.1.17, do Reino Unido, desde fevereiro de 2021; e outras mutações do vírus. Em junho deste ano apareceram os dois primeiros casos da cepa delta (indiana), em Apucarana, no Vale do Ivaí. 

“A P.1, também conhecida como gama, é a variante que surgiu em dezembro do ano passado em Manaus, capital do Amazonas, e atualmente é a variante de maior circulação no Paraná e no Brasil, segundo o que já temos catalogado. Alguns estudos apontam que essa variante tem maior potencial de transmissão, sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde uma das de preocupação", explica Irina Riediger, diretora técnica do Lacen.

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