Em um alarmante espaço de tempo inferior a 12 horas, a Penitenciária Central do Estado – Unidade de Segurança, localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, foi cenário de uma série trágica de eventos, culminando na morte de três detentos. Este incidente chama atenção não apenas pela rapidez com que as fatalidades ocorreram, mas também pelo fato de terem acontecido em galerias distintas da mesma instituição penal.
O início dessa sequência de eventos trágicos deu-se na madrugada de sábado, quando um detento, em estado de emergência de saúde, solicitou assistência. Os policiais penais, agindo prontamente, buscaram o auxílio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas, infelizmente, o socorro não foi suficiente para salvar a vida do preso, que veio a falecer.
A situação agravou-se na manhã do mesmo dia. Por volta das 7 horas, em outra galeria da unidade, um detento foi encontrado por policiais penais sem sinais de vida, após notarem que ele não despertava. A morte foi prontamente confirmada pelas autoridades competentes chamadas ao local. Em um terceiro e igualmente preocupante incidente, próximo ao meio-dia, a equipe de plantão da penitenciária foi alertada sobre mais um óbito, desta vez em uma galeria diferente das anteriores.
A Polícia Penal do Paraná, em comunicado oficial, esclareceu que as mortes ocorreram em galerias separadas e que as vítimas não possuíam qualquer ligação conhecida entre si, ampliando o mistério e a gravidade da situação. A resposta das autoridades não tardou, com a Polícia Civil e a Polícia Científica sendo imediatamente acionadas para iniciar uma investigação detalhada sobre cada um dos casos. Paralelamente, a administração da penitenciária deu início a procedimentos administrativos internos, visando esclarecer as circunstâncias e possíveis falhas que possam ter contribuído para os fatídicos acontecimentos.
Este conjunto de mortes traz à tona discussões críticas sobre as condições de segurança e saúde dentro das instituições penais do estado, bem como a necessidade urgente de revisão e fortalecimento das políticas de atendimento e segurança aos detentos, para evitar que tragédias semelhantes se repitam.