Durante coletiva de imprensa na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, o Ministério Público Federal afirmou que a organização criminosa chefiada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) recebeu mais de R$ 1,8 bilhão. Os procuradores também acreditam que os acusados estavam monitorando agentes da Polícia Federal.
Temer foi preso nesta quinta-feira (21), na Operação Descontaminação da Força Tarefa da Lava Jato. O ex-ministro Moreira Franco (MDB) também foi preso. Duas pessoas ainda são procuradas pela polícia.
Segundo Fabiana Schneider, procuradora da Lava Jato, a operação verificou que o coronel Lima era responsável por intermediar as entregas de propina à Temer. “Não há dúvidas quanto a isso”, afirmou. Ela também explicou que o COAF identificou uma tentativa de depósito, em outubro de 2018, no valor de R$ 20 milhões. O montante seria destinado para uma conta da Argeplan.
“O que foi verificado é que o coronel Lima, desde a década de 1980, já atua na Argeplan. É possível ver o crescimento da empresa a partir da atuação de Michel Temer. (…) Existe uma planilha que demonstra que promessas de pagamentos foram feitas ao longo de 20 anos para a sigla MT – ou seja, Michel Temer”, disse Schneider.
As informações são do G1.