Na noite desta quinta-feira (3), a tranquilidade do Colégio de Aplicação José Aluísio Aragão, localizado na região central de Londrina, foi abalada por um incidente de saúde envolvendo oito alunos. Os estudantes, que frequentam a Educação Profissional, necessitaram de atendimento médico após relatar desconforto gástrico, o que levantou suspeitas de intoxicação alimentar. O problema surgiu logo após o jantar, servido pouco antes do início das aulas noturnas.
A Secretaria de Estado de Educação (Seed) foi rápida em se manifestar, informando que os alunos apresentaram sintomas que levaram à intervenção de profissionais de saúde. Em resposta à situação, a direção da escola acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prontamente transportou os estudantes para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina, todos os alunos receberam a devida medicação e foram liberados em seguida, sem necessidade de internação.
Após a ocorrência, uma equipe do Núcleo Regional de Educação de Londrina (NRE) foi enviada ao colégio para verificar as condições de armazenamento e a qualidade dos alimentos servidos. Durante a inspeção, não foram encontradas irregularidades nos prazos de validade dos produtos. Contudo, amostras da alimentação servida na data do incidente foram enviadas à Universidade Estadual de Londrina (UEL) para análises mais detalhadas. Além disso, a Vigilância Sanitária já está conduzindo uma investigação para elucidar os eventos que levaram ao mal-estar dos alunos.
Este incidente não é isolado. Apenas alguns dias antes, na última segunda-feira (30), outro episódio similar ocorreu no Colégio Estadual Cívico-Militar Newton Guimarães, também em Londrina. Naquela ocasião, os alunos apresentaram sintomas gástricos após o consumo de macarrão, que havia sido servido na merenda. A Secretaria de Educação, em resposta, enviou um questionário aos pais dos estudantes para investigar possíveis causas, mas os resultados indicaram que não houve irregularidades na fabricação ou armazenamento dos alimentos.
A Vigilância Sanitária, que também está apurando a situação do Colégio Newton Guimarães, reforça a importância da segurança alimentar nas escolas.