Em uma recente demonstração do uso das redes sociais como plataforma para divulgação de ações policiais, um vídeo chamou a atenção dos internautas na última quinta-feira, 21 de março. O conteúdo mostrava o parlamentar Tito, empunhando um fuzil e vestindo um colete à prova de bala, anunciando estar em uma operação para cumprir um mandado de prisão. A ação, segundo ele, visava encontrar o responsável por uma tentativa de homicídio contra um renomado advogado de Curitiba. Ao seu lado, a esposa Tathiana Guzella, que também é delegada, reforçava o compromisso com a missão, embora ainda não tivessem localizado o suspeito. Guzella, atualmente afastada de suas funções regulares por ocupar o cargo de secretária parlamentar, acompanhou Tito na operação.
O episódio tomou outro rumo quando, na manhã seguinte, sexta-feira, 22 de março, o deputado visitou o gabinete do delegado-geral da Polícia Civil do Paraná (PCPR), Silvio Jacob Rockembach. Durante o encontro, Rockembach esclareceu a Tito que a conduta adotada pelo parlamentar seria objeto de análise e apuração pela Corregedoria Geral da PCPR. A instituição, por meio de uma nota oficial divulgada na segunda-feira, 25 de março, reiterou que ações como a de Tito não possuem nem possuirão o aval da corporação. De forma enfática, a PCPR destacou que o delegado-geral nunca havia autorizado operações desse tipo sob quaisquer circunstâncias.
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