Na tarde de segunda-feira, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, um crime chocante abalou a comunidade: Eduarda Amabile Correia, de apenas 25 anos, foi brutalmente assassinada. O principal suspeito é o próprio marido da vítima, de 33 anos, que foi detido pela Polícia Civil algumas horas após o ocorrido, em um flagrante que surpreendeu os envolvidos.
Segundo relatos de testemunhas, a tragédia teve início com uma discussão entre o casal, motivada por um desacordo sobre o desbloqueio do celular de Eduarda. O aparelho, configurado para ser acessado apenas via reconhecimento facial, se tornou o ponto de partida para uma série de violentas agressões. O marido, enfurecido pela recusa da esposa em desbloquear o telefone, partiu para a violência física, culminando no estrangulamento de Eduarda.
As consequências das agressões foram devastadoras. Eduarda teve o rosto gravemente desfigurado, um retrato cruel da brutalidade sofrida. Após o ataque, ela foi encontrada inconsciente em sua residência por familiares do suspeito, que prontamente a encaminharam para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) local. Apesar dos esforços intensivos para reanimá-la, Eduarda não sobreviveu aos graves ferimentos.
A captura do marido ocorreu por volta das 18h do mesmo dia, encerrando um breve período de liberdade após o cometimento do crime. Este caso reacende o debate sobre a violência doméstica e o feminicídio no Brasil, destacando a urgência de medidas mais efetivas para a proteção das mulheres e a punição rigorosa de agressores.