Por precaução, devido à greve dos caminhoneiros, muitos cidadãos de Curitiba e do Paraná, estão causando um movimento maior nos supermercados da capital e do estado com o objetivo de estocar comida para os próximos dias.
A aposentada Joana Andrade, de 72 anos, disse ter encontrado uma situação bem tranquila no mercadinho do seu bairro onde costuma fazer suas compras. “Como eu moro sozinha fui e comprei pouca coisa, tava bem tranquilo, consegui comprar tudo que eu queria. Mas mesmo assim fico preocupada com toda essa situação.”
Para o Superintendente da Associação de Supermercados do Paraná (APRAS), Valmor Rovaris, não há motivo para desespero. “No estado são 4500 lojas para atender o consumidor. Nesse contexto, uma ou outra empresa está em situação mais crítica por causa da sazonalidade, especialmente no setor de legumes e verduras.”
Sobre os produtos não perecíveis como arroz, feijão e macarrão, Rovaris comenta que também não há motivo para alarme. “Se não encontra em uma loja, encontra em outra. Às vezes o produto não é da marca que você quer, mas pode ser substituído por outra. E as grandes redes também possuem um estoque maior de carnes. Curitiba está bem abastecida e tem o suporte de centros de distribuição que ficam localizadas próximos a cidade.”
O superintendente orientou, portanto, que as pessoas “não se precipitem e comprem dentro do normal. Dificilmente irá faltar mercadorias, somente se a greve se prolongar por mais de 10 dias.”
Segundo ele, os produtos não perecíveis têm estoque para mais de 15 dias e os perecíveis começaram a faltar em alguns lugares, a partir da quinta-feira da semana que vem. Em nota divulgada no dia 23 de maio de 2018, a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) informou que, “(…) mesmo com o esforço do setor de supermercados para garantir o perfeito abastecimento da população, empresas filiadas à APRAS reportaram que já começam a ter seus estoques de produtos comprometidos.”
Confira na íntegra a nota da APRAS sobre a greve: http://www.apras.org.br/noticias/nota-oficial-apras-greve-dos-caminhoneiros/
Foto: Ilustrativa