A mais recente pesquisa eleitoral para a Prefeitura de Curitiba, realizada pelo Instituto Opinião e registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número TRE: PR-01622/2024, traz à tona um panorama revelador sobre a rejeição dos candidatos nas eleições de 2024. O estudo mostra que, enquanto as intenções de voto estão distribuídas de maneira equilibrada entre os principais pré-candidatos, a rejeição pode ser um fator decisivo no desfecho da corrida eleitoral.
Beto Richa, ex-prefeito e ex-governador de Curitiba, emerge como o candidato com maior índice de rejeição, alcançando a marca de 51,6% entre os eleitores consultados. Esse alto nível de antipatia pode representar um sério obstáculo para suas ambições de retornar à liderança municipal.
Por outro lado, outros candidatos também enfrentam resistências significativas, embora em níveis mais baixos. Goura registra uma rejeição de 13%, seguido por Maria Victoria com 11%. Tanto Deltan Dallagnol quanto Luciano Ducci, apesar de serem bem posicionados nas intenções de voto, lidam com índices de rejeição de 10,9% e 10,7%, respectivamente.
Esses números refletem uma complexa dinâmica eleitoral, onde a rejeição desempenha um papel crucial tanto quanto a preferência declarada. Os candidatos com altos índices de rejeição precisarão trabalhar arduamente para reverter essas percepções negativas e convencer os eleitores de suas capacidades de governar eficazmente a capital paranaense.
Além disso, a pesquisa ainda destaca que, em um cenário espontâneo, um grande número de eleitores, 70,5%, permanece indeciso, o que sugere que as campanhas dos candidatos têm um campo amplo para influenciar as opiniões e decisões dos eleitores até o dia da eleição.
Diante deste cenário, fica evidente que a estratégia de comunicação e o trabalho de campo serão essenciais para os candidatos que buscam não apenas conquistar votos, mas também reduzir as taxas de rejeição, aspecto que pode ser decisivo na disputa pela prefeitura de Curitiba em 2024.