Com atuação preventiva, investigação e planejamento executado pelas forças policiais, o número de mortes violentas intencionais (MVI) reduziu em 12,82% nos nove primeiros meses de 2021 no Paraná, em comparação com janeiro a setembro do ano anterior. O destaque é que em 174 municípios (43% do Estado) não houve ocorrências deste tipo de crime neste ano. Em 2020, neste período, foram 154 cidades sem mortes violentas.
Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná nesta quarta-feira (24). O levantamento aponta que o número de casos registrados de janeiro a setembro caiu de 1.651 no ano passado para 1.466 no mesmo período deste ano – 187 mortes a menos. O indicador Mortes Violentas Intencionais é composto por crimes de homicídio doloso, latrocínio, lesões corporais seguida de morte e feminicídios.
A redução destes crimes indica o acerto das estratégias adotadas pelas polícias. “A redução se deve ao trabalho das forças de segurança, por meio de uma estratégica específica, com ação direta e de inteligência policial contra o tráfico de drogas, principalmente, pois combatendo este crime, combate-se também o homicídio”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares,
Os quatro crimes analisados apresentaram redução no Estado no comparativo dos períodos de 2020 e 2021. No caso de homicídios dolosos, queda foi de 11,59% (de 1.511 para 1.354). Houve redução de 29,03% nos casos de lesão corporal seguida de morte (de 40 para 31), de 10,09% em feminicídio (de 55 para 49) e de 28,88% em roubo seguido de morte (latrocínio), de 45 para 32.
O balanço da Secretaria da Segurança aponta, ainda, que o mês de junho foi o que teve o menor número de mortes violentas intencionais, com 130 ocorrências, seguido de agosto (135) e maio (159).
A diminuição de mortes violentas intencionais tem sido constante desde março deste ano. O reforço de operações, intensificação de policiamento preventivo e ações de inteligência ajudaram no combate à violência. “Tivemos uma polícia mais presente e ações investigativas mais eficientes”, disse o secretário Marinho Soares.