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Novos radares flagram veículos que tentam burlar leis de trânsito em Curitiba

XV CURITIBA
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Os equipamentos que integram a fiscalização eletrônica de velocidade em Curitiba e que vêm sendo instalados desde o mês de abril possuem tecnologia de ponta, chamada de não intrusiva.

A tecnologia permite cobrir a totalidade da área definida para a fiscalização, sem as chamadas áreas de sombra. O modelo utilizado até então na cidade, instalado há mais de uma década, dava margem para que os motoristas não respeitassem a velocidade máxima permitida.

“O equipamento que agora emite as ondas é o sensor Doppler, que cria uma área virtual de fiscalização dentro da qual são ajustados os laços virtuais, sem possibilidade de transitar acima da velocidade permitida sem ser detectado”, explica a superintendente de Trânsito, Rosangela Battistella.

Sem necessidade de perfurar o pavimento, a nova tecnologia é de fácil manutenção e reparo, com baixa sensibilidade a fatores ambientais e maior vida útil dos equipamentos.

Além do limite de velocidade, parte dos radares fiscaliza também parada sobre a faixa de pedestre, avanço do sinal vermelho, conversão e retorno proibidos, conversão obrigatória, trânsito em local e horário proibido pela sinalização (caminhões de grande porte na Linha Verde) e em faixa exclusiva destinada aos ônibus do transporte coletivo.

A lista completa e atualizada dos radares em funcionamento na cidade está disponível no site da Setran.

Mais velocidade, maior gravidade

Mais do que a tentativa de fugir da fiscalização, a prática adotada até então por parte dos condutores também podia causar acidentes, alguns deles fatais.

“Temos registro recente de acidente na cidade em que, infelizmente, um motociclista morreu depois de uma colisão provocada 60 metros depois de um equipamento de fiscalização eletrônica”, aponta. Ele trafegava à velocidade estimada de 80 km/h em um ponto em que a velocidade controlada era de 40 km/h.

Exceder a velocidade indicada pela sinalização de trânsito aumenta as chances de acidentes e, também, da gravidade nas colisões e consequências de um impacto, conforme apontam diversos estudos mundiais sobre o tema.

Entre os anos de 2012 e 2019, a velocidade excessiva ou inadequada foi apontada como fator contributivo em aproximadamente um quarto dos acidentes em Curitiba, segundo aponta análise do Programa Vida no Trânsito (PVT). 

 

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