MPPR pede tornozeleira eletrônica para filho de humorista investigado por ocultação de cadáver de Raíssa

2 Min de leitura
Foto: Reprodução.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) protocolou nesta quinta-feira (17) um pedido à Justiça para que Dhony de Assis, filho do humorista que confessou a morte da miss Raíssa Suelen Ferreira da Silva, seja monitorado por tornozeleira eletrônica. A solicitação acontece às vésperas do fim do prazo da prisão temporária de Dhony, investigado por envolvimento no caso.

Além da monitoração, o MP requer que o investigado seja proibido de manter contato com testemunhas e familiares da vítima, compareça mensalmente ao fórum para informar endereço e atividades, e não deixe Curitiba sem autorização judicial. Dhony já foi denunciado formalmente por fraude processual e ocultação de cadáver.

O corpo de Raíssa, de 23 anos, foi encontrado dentro de um saco plástico em um matagal na cidade de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com a investigação, Dhony teria tentado alterar a cena do crime e esconder o corpo da jovem, com o objetivo de dificultar as apurações.

Apesar das acusações, um inquérito complementar segue apurando se ele também teve participação direta no feminicídio, crime pelo qual Marcelo Alves dos Santos está preso preventivamente. Marcelo foi denunciado por feminicídio, fraude processual e ocultação de cadáver.

Na petição, o MP reconhece que há fundamentos legais para manter Dhony preso, como risco à ordem pública, possibilidade de fuga e interferência nas investigações. No entanto, optou por solicitar medidas cautelares alternativas à prisão, considerando a proporcionalidade entre os delitos imputados e as sanções aplicáveis, além da ausência de antecedentes criminais do investigado.

O caso segue sob análise do Judiciário, que deve decidir sobre a substituição da prisão por medidas cautelares nas próximas horas.

 

Compartilhe o artigo