No documento enviado ao MPF, o Facebook afirma que "essas páginas e contas faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas". A divulgação da lista foi motivada por um pedido do procurador da República Ailton Benedito. "Pelo grande interesse da sociedade nos fatos em apuração, o MPF dá publicidade e transparência às investigações e à lista recebida do Facebook", disse o procurador.
Regionais
Entre os nomes listados, estão quatro páginas regionais do MBL e três páginas de apoio ao presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro. Também há páginas que simulam nomes de veículos de imprensa, como "G1 – O Portal de Notícias".
No Twitter, o vereador de São Paulo e coordenador nacional do MBL, Fernando Holiday (DEM), ironizou o fato de que alguns nomes da lista não têm títulos relacionados à política, como "Top Animes Forever" e "Vagas de Emprego".
Outro líder do movimento, Renan Santos, também fez piada com as páginas removidas em um vídeo no Facebook. Santos teve seu perfil pessoal removido pela plataforma.
Inicialmente, o Facebook havia divulgado que as contas excluídas faziam parte de uma rede que "escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação". Na ocasião, o Movimento Brasil Livre divulgou nota alegando perseguição ideológica da empresa e afirmou que as páginas desativadas somavam 500 mil seguidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.