O Ministério Público de Goiás (MP-GO) aprofunda seu cerco contra um suposto esquema de manipulação de partidas do Campeonato Brasileiro de 2022. Na mais recente onda de acusações, seis jogadores de futebol foram identificados como potencialmente implicados no caso, elevando o escopo das investigações em andamento.
Os atletas apontados no mais recente processo em tramitação na Justiça goiana incluem Alef Manga, atacante que atua pelo Coritiba, e Jesús Trindade, meio-campista cujo último clube no Brasil foi também o Coritiba.
Também estão na lista Thonny Anderson, ex-atacante do Coritiba e agora defendendo o ABC, Dadá Belmonte, meio-campista com passagens pelo Goiás e hoje vestindo a camisa do América-MG, Pedrinho, lateral-esquerdo que já passou pelo Athletico-PR, e Sidcley, lateral-esquerdo que jogou pelo Cuiabá e é vinculado ao Dínamo Kiev, da Ucrânia.
Além destes seis jogadores, o MP-GO também identificou em suas investigações mais dez partidas sob suspeita. Deste total, três jogos já haviam sido citados em fases anteriores da Operação Penalidade Máxima, porém, com a alegação de envolvimento de diferentes atletas.
A denúncia também menciona outras oito pessoas, algumas das quais já estavam sob investigação anteriormente. Entre elas, Bruno Lopez, identificado como líder de uma organização de apostadores, e os indivíduos Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luis Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Victor Yamasaki, Thiago Chambo Andrade, e o empresário Cleber Vinicius Rocha Antunes, mais conhecido como Clebinho Fera.
Ao total, considerando as etapas anteriores da investigação e as mais recentes revelações, o Ministério Público de Goiás sustenta que existem suspeitas de manipulação de resultados em pelo menos 13 partidas da Série A do Brasileirão de 2022. As investigações continuam em andamento e o cenário segue em constante desenvolvimento.