Tico, macaco-prego vítima do tráfico de animais silvestres, cuja história motivou a criação das iniciativas Pró-Fauna no Paraná, morreu neste mês. O animal foi apreendido pela Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba e destinado pelo Governo do Estado, através do Instituto Água e Terra (IAT), que tomou conhecimento da sua morte nesta quarta-feira (26).
Estima-se que o macaco-prego tinha mais de 30 anos de idade. Ele viveu seus últimos três anos no Criadouro Conservacionista Anami, localizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O Instituto é um dos parceiros do órgão ambiental no recolhimento de animais que não conseguem mais sobreviver no habitat natural.
Tico teve lesões físicas graves e irreversíveis por viver por mais de 30 anos em cativeiro irregular, sofrendo maus-tratos. Com sua história, o IAT, vinculado à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), desenvolveu diversas ações em prol da proteção do animal silvestre vitimado.
Entre elas estão a criação de Centros de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) e os Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), instituições que prestam atendimento e cuidados à fauna vitimada visando a reintrodução dos animais à natureza.