Na quietude de uma manhã de sexta-feira que parecia como qualquer outra, a cultura brasileira vestiu-se de luto com o falecimento da atriz Elizangela, aos 68 anos. A notícia, confirmada pela Prefeitura de Guapimirim, onde Elizangela residia, trouxe um pesar imediato ao município e a todos os fãs que acompanharam sua trajetória luminosa na dramaturgia nacional.
Conhecida por sua versatilidade e entrega a personagens que marcaram época nas telenovelas brasileiras, Elizangela teve sua jornada abruptamente interrompida. A causa, uma parada cardiorrespiratória, que mesmo diante dos esforços das equipes de emergência, se mostrou implacável. O Hospital Municipal José Rabello de Mello, que a acolheu, foi também palco de sua luta anterior contra complicações respiratórias severas.
Através de um comunicado que veiculou a tristeza do ocorrido, o G1 revelou que a estrela de aclamadas produções como “A força do querer”, “Jogo da Vida” e “O Clone” ainda batalhou pela vida durante o percurso até o hospital. Entretanto, a esperança de vê-la novamente em cena foi-se junto ao seu último suspiro.
Nas palavras de pesar da Prefeitura, sente-se o reconhecimento do valor que Elizangela tinha não apenas como figura pública, mas como parte da comunidade de Guapimirim. “A Prefeitura Municipal de Guapimirim lamenta a morte da consagrada atriz”, expressou o município, sublinhando o atendimento prévio que a atriz havia recebido e do qual se recuperara.
Com a partida de Elizangela, o Brasil perde uma de suas mais expressivas intérpretes, uma artista que com seu talento deu vida a personagens que permanecerão na memória afetiva de milhões de telespectadores. Seu legado é indelével, e sua ausência será sentida nas telas e nos palcos, assim como no coração daqueles que tiveram o prazer de conhecer seu trabalho e sua essência.