A atriz e comediante Berta Loran morreu na noite deste domingo (28), aos 99 anos, em um hospital particular de Copacabana, no Rio de Janeiro. Referência do humor brasileiro, a artista deixou um legado marcado pela versatilidade e pela trajetória de superação.
Nascida em Varsóvia, na Polônia, Berta era de família judia e sobreviveu ao Holocausto antes de imigrar para o Brasil. No país, encontrou na arte o caminho para construir uma carreira que atravessou décadas.
Ela iniciou sua vida artística nos anos 1950, estreando no teatro de revista. O reconhecimento nacional veio na década seguinte, com participações em programas de televisão como Balança, mas não cai. Ao longo dos anos, consolidou sua imagem como comediante em atrações de grande audiência, incluindo A Escolinha do Professor Raimundo (1990-1995) e Zorra Total (1999-2015).
Além do humor, Berta atuou em diversas novelas, entre elas Cambalacho (1986), Torre de Babel (1998), Cama de Gato (2009), Ti-Ti-Ti (2010) e Cordel Encantado (2011). Seu último trabalho foi no cinema, no filme Amarração do Amor, de 2021, ao lado de Cacau Protásio.
Na comédia televisiva, também esteve presente em produções marcantes como Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Satiricom (1973), Planeta dos Homens (1976) e A Grande Família (2012).




