Curitiba perdeu um de seus ícones culturais e gastronômicos neste sábado (9), com o falecimento de Adnan Jezzine, empresário e proprietário do Bagdad Café, aos 73 anos. O anúncio do seu passamento foi feito nas redes sociais do estabelecimento, gerando imediata comoção entre frequentadores e amigos.
Em nota divulgada, o Bagdad Café expressou seu profundo agradecimento ao seu fundador, descrevendo-o como um “precursor na difusão da cultura Árabe em Curitiba”. O texto enfatizou que Jezzine trouxe “a magia de todo um povo” à cidade, sempre aliando essa contribuição cultural com uma alegria que se tornou sua marca registrada. Ele foi lembrado como alguém que revelou talentos e distribuiu “sorrisos e experiências”.
Nas redes sociais, a morte de Jezzine foi recebida com pesar. Diversos clientes e amigos comentaram a publicação, compartilhando suas memórias e prestando homenagens ao empresário. Para muitos, ele foi mais do que um proprietário de restaurante; foi um verdadeiro embaixador da cultura árabe em Curitiba. Seu legado vai além da gastronomia e se estende ao fomento de um espaço de celebração e apreciação da cultura árabe, algo até então não tão presente na cidade.
Com seu carisma e dedicação, Adnan Jezzine conseguiu transformar o Bagdad Café em um local não apenas para apreciar autênticos pratos árabes, mas também para conhecer e celebrar a riqueza e a diversidade da cultura de um povo. A casa frequentemente servia de palco para eventos e apresentações culturais, tornando-se um ponto de encontro para quem se interessava pelo mundo árabe.
O falecimento de Jezzine deixa um vazio na comunidade curitibana, tanto no aspecto gastronômico quanto no cultural. Ele será lembrado não apenas como um empresário de sucesso, mas como alguém que trouxe contribuições significativas para a diversidade cultural da cidade. A sua morte é, sem dúvida, uma grande perda para Curitiba e para todos que valorizam a pluralidade cultural que ele tanto ajudou a promover.