O Portal XV Curitiba esteve nesta quarta-feira (29) no Centro de Curitiba para saber a opinião dos moradores a respeito da campanha da Prefeitura — “Pra a ajuda durar, mude o jeito de ajudar”.

Com o slogan “Pra a ajuda durar, mude o jeito de ajudar”, a campanha de solidariedade da Prefeitura de Curitiba e de instituições da sociedade civil pretende promover uma reflexão sobre a melhor forma de realizar doações que sejam realmente efetivas para solucionar problemas sociais.
Segundo o prefeito Eduardo Pimentel, a doação diretamente para instituições contribui para “fortalecer os atendimentos já realizados pelo município”. A proposta busca incentivar a população a adotar práticas de solidariedade mais estruturadas e seguras.
Durante as entrevistas realizadas pela equipe do Portal XV Curitiba, as opiniões se dividiram entre quem é favorável a continuar oferecendo ajuda direta nas ruas e quem apoia a iniciativa da Prefeitura.
Fábio, assistente de atendimento da PUC Paraná, afirmou ser a favor de dar esmolas. Para ele, a discussão reflete um problema social que vai além da decisão individual de doar ou não.
“A gente não deveria chegar nesse ponto de discutir isso, mas já que chegamos nessa situação, eu sou a favor. Sempre que posso, eu ajudo também. A situação não é fácil nem para a gente, que tem um trabalho, imagina para quem mora na rua”, disse.
Ao ser questionado sobre a campanha da Prefeitura, Fábio mostrou desconfiança quanto às intenções do poder público.
“Eu não concordo, porque acho que essas políticas da Prefeitura nem sempre têm um viés bom. O Greca, alguns anos atrás, barrou a entrega de marmitas para moradores de rua. Então, para mim, é mais uma forma de manipulação do que de ajuda.”
Já o bancário Ivan declarou ser contra a prática de dar esmolas e defendeu que as pessoas em situação de rua procurem o atendimento oferecido por instituições parceiras do município.
“Sou totalmente contra. Existem instituições que prestam esse serviço, mas muitas pessoas preferem ficar nas ruas pedindo e incomodando os outros. Elas poderiam ser atendidas nessas instituições, que já recebem doações e recursos, inclusive dos nossos impostos”, afirmou.
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