Modelo cívico-militar é aprovado por 75% dos votantes

XV CURITIBA
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O levantamento do primeiro dia de votação da consulta pública dos colégios cívico-militares, fechado na manhã desta quarta-feira (28), aponta grande aceitação do novo modelo pela comunidade escolar. Dados preliminares indicam que 75% dos votos registrados são favoráveis à migração para a gestão cívico-militar. O número cresce entre pais e responsáveis, chegando a quase 90% de aprovação.

 

“Somente ontem (27) foram mais de 25 mil votos e há expectativa de um grande número de pais que vão votar hoje. A maioria das famílias quer a mudança do modelo. Ao ofertar essa opção, o Governo do Paraná atende a um anseio muito antigo da sociedade paranaense”, afirma o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder .“A educação está se transformando no Paraná. É um modelo em que acreditamos para o futuro”, reforça.

 

A votação continua nesta quarta-feira, das 8 às 20 horas, nas escolas, e há possibilidade de extensão do prazo até quinta-feira (29) em algumas delas. Participam da consulta pais ou responsáveis de estudantes, alunos maiores de 18 anos, professores e funcionários dos 215 colégios indicados para o programa.

 

Para que a implementação seja efetivada, é preciso que mais de 50% das pessoas aptas a votar na escola participe da consulta e que a maioria simples dos votantes (50% e mais um voto) seja favorável ao programa — o maior do País na área, com investimento de cerca de R$ 80 milhões, direcionado a 129 mil alunos. O resultado das consultas, que acontecem em 117 municípios, tem divulgação prevista para quinta-feira. Nos colégios onde a migração for aprovada, haverá implementação da modalidade cívico-militar em 2021.

 

“Teremos aulas adicionais de Português, Matemática e Civismo, para estudar leis, Constituição Federal, papel dos três poderes, ética, respeito e cidadania. Os alunos vão estudar mais”, explica Feder. No Ensino Médio, haverá, ainda, a adição da disciplina de Educação Financeira.

 

Além de questões curriculares, outra mudança trazida pela nova modalidade de ensino — que será aplicada em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio — é a gestão compartilhada entre civis e militares. O diretor-geral e o diretor auxiliar permanecem sendo civis e as aulas continuam sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto o diretor cívico-militar será responsável pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Haverá, também, de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.

 

 

 

 

 

 

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