A ideia do Ministério do Meio Ambiente é ampliar cooperações em boas práticas ambientais brasileiras, aumentando sua escala e divulgação. Entre elas, os projetos que a Itaipu conduz na margem brasileira do reservatório. |
Para conhecer de perto essas iniciativas, representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) estiveram na empresa na semana passada. A ideia do Ministério é ampliar a escala e dar mais visibilidade às boas práticas ambientais desenvolvidas em todo o Brasil. E, entre elas, os projetos que a Itaipu conduz na margem brasileira do reservatório. O Ministério foi representado pelo secretário de Clima e Relações Internacionais, Marcus Henrique Morais Paranaguá, o secretário adjunto Marcelo Donnini Freire e o diretor de Ecossistemas, Leandro Baptista Aranha. “As ações ambientais têm como principal objetivo a segurança hídrica, ou seja, garantir a quantidade e a qualidade da água para os diversos usos do reservatório, que incluem a geração de energia. Hoje, o reservatório tem uma vida útil estimada em 184 anos e, se cuidarmos bem do entorno, poderemos até ampliar isso”, afirmou o diretor-geral brasileiro da empresa, general Joaquim Silva e Luna, que deu as boas-vindas ao grupo. Para o secretário Marcus Paranaguá, Itaipu demonstra uma grande capacidade de realizar projetos com resultados práticos a serem apresentados. “A Itaipu é, por si só, um case ambiental, que nós brasileiros podemos mostrar com orgulho aqui dentro e lá fora. Ela demonstra que um projeto de infraestrutura pode ser, sim, um vetor de conservação do meio ambiente”, afirmou. Prova disso é que, na época da construção da usina, grande parte da margem brasileira do Rio Paraná já havia sido ocupada por lavouras. Com a formação da faixa de proteção do reservatório e dos refúgios criados pela Itaipu, uma parte importante da cobertura florestal foi recuperada. Tanto que a empresa é reconhecida por ter contribuído com quase um terço da recuperação do bioma Mata Atlântica no Paraná, nos últimos 30 anos. Para o diretor de Coordenação, Luiz Felipe Carbonell, além das ações de recuperação da fauna e flora, também se destacam as iniciativas desenvolvidas em parceria com os municípios, com o objetivo de melhorar as condições da produção agropecuária (como o terraceamento, a recuperação de estradas rurais, saneamento e outras), além da educação ambiental, que tem como objetivo consolidar as ações no longo prazo. “É um trabalho constante com reflexos positivos para assegurar o fornecimento de energia ao Brasil e ao Paraguai”, disse. Além dos diretores, os representantes do MMA foram recebidos pelo superintendente de Meio Ambiente, Ariel Scheffer da Silva, e diversos gestores e técnicos da binacional que apresentaram os projetos desenvolvidos pela binacional na região do reservatório. Fotos: 20201126AM8553.JPG: Representantes do MMA visitam o Canal da Piracema, na Itaipu. Crédito: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional. 20201126AM8587.JPG: Banco de sementes no Viveiro Florestal da Itaipu. Crédito: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional. 20201126AM8805.JPG: Reciclagem de lixo em Santa Terezinha de Itaipu. Crédito: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional. 20201126AM9034.JPG: Corredor de Biodiversidade Santa Maria. Crédito: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional. 20201126SC6080.JPG: Reunião com os diretores geral e de coordenação da Itaipu. Crédito: Sara Cheida/Itaipu Binacional. 20201127AM9084.JPG: Apresentação do Ciência na Esfera, no Ecomuseu da Itaipu.Crédito: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional. 20201127RF5302.JPG: Representantes do MMA com o diretor-geral brasileiro da Itaipu: Crédito: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional. |