O titular do Ministério da Educação expôs em audiência pública, as diretrizes que seu ministério pretende seguir ao longo dos próximos quatro anos.
Após admitir erro no e-mail contendo slogan do governo em carta enviada às escolas públicas e privadas do Brasil, o ministro Ricardo Vélez afirmou:
“Cantar o hino nacional não é constrangimento, é amor à pátria. Slogan de campanha foi um erro. Já reconheci. Foi um erro e retirei imediatamente. Quanto à filmagem, só será divulgada com a autorização da família. Constava como algo implícito.”
Segundo o Estadão, o professor também defendeu a política de cotas:
“Temos as cotas. Defendo as cotas enquanto não for resolvida a questão do ensino básico de qualidade para todos e que possibilite no final do fundamental e do segundo grau aos jovens que quiserem entrar na universidade em pé de igualdade.”
Aos 26 senadores presentes na audiência, o ministro acrescentou:
“Nossa dívida não está apenas numa questão de raça, mas de qualidade do nosso ensino básico e fundamental, que no setor público ainda não é da qualidade que deveria ser.”
Vélez Rodríguez também disse estar preocupado com o orçamento das universidades públicas:
“Nós poderíamos otimizar a excelente qualidade acadêmica das nossas universidades públicas colocando mais alunos em sala de aula, aumentando as vagas no setor público. A maior parte das vagas de ensino universitário no Brasil está no setor privado. É uma anomalia. Deveríamos dar à universidade pública mais espaço, mas, certamente, só ocorrerá isso remanejando a gestão da nossa universidade pública, colocando mais alunos em sala de aula. Não vejo por que no Brasil não possamos aumentar um pouco o número de estudantes por sala de aula.”