Com a crise financeira causada pela pandemia da Covid-19 em todo o mundo, a renda das pessoas fica em xeque com negócios que fecham as portas e consequentemente aumentam o índice de desemprego. Como efeito destes desafios, um dos grandes fantasmas que assombram as empresas em tempos como os atuais é a inadimplência por parte de seus clientes com o orçamento fragilizado. Qual a melhor maneira de gerir essa situação delicada?
Segundo dados do Banco Central (BC), a taxa de inadimplência este ano vem subindo desde fevereiro, quando estava em 3,6%, pulando para 3,9% em março e 4% em abril. Para o Product Owner da Juno, Gabriel Falk, esta inadimplência é consequência do período em que o mercado está inserido nesse momento. “Com o aumento de desemprego, poucas vagas de trabalho, auxílio emergencial, temos que entender que o importante acaba sendo o essencial”, afirma o especialista.
Muitas empresas tiveram grandes reduções em suas margens de lucro para manter a rotatividade e os seus empregados, especialmente aquelas cujas receitas vêm exclusivamente de seus clientes. Isso se torna ainda mais sensível quando há inadimplência. “Em termos de problema, a inadimplência gera um efeito cascata muito severo em quem empreende, pois você depende de receita para tudo na sua empresa, se um cliente deixa de lucrar, você deixa de lucrar”, explica Falk.
Esse novo cenário de inadimplência em meio a pandemia, traz em pauta a flexibilização de renegociação em termos de prestação de serviços, que precisou passar por uma nova cultura de renegociação de projetos, para que os efeitos da crise não afetem as empresas e a sociedade de uma maneira muito severa a longo prazo. “A Juno conseguiu prestar uma assessoria positiva para seus clientes, indicando como fazer cobranças online e como transformar negócios para o cenário digital, que é a grande tendência atual. Ofereceu uma saída prática para facilitar a readequação dos pequenos empreendedores para que continuem funcionando e consequentemente protegendo o seu negócio”, ressalta o Product Owner da fintech.
Não existem maneiras de evitar a inadimplência, a questão é como minimizar os impactos dela, mesmo sem saber como isso vai acontecer. Revisar o modelo de negócios é uma constante nesse momento. Por exemplo, se o empreendimento não estava presente no mundo online, nesse momento, ele é a única forma dessa empresa se relacionar com os seus clientes, é necessário reavaliar essa forma de comercializar seus produtos. Além disso, será preciso revisar custos, talvez seja necessário parcelar pagamentos, adiar parcelas. Flexibilização é a palavra de ordem, o importante nesse momento, é fechar a receita da empresa.
Gabriel explica que a mudança pode ser simples, como uma troca da maquininha que você cobrava o seu cliente, que agora pode ser um link de pagamento, um boleto online, Pic Pay ou QR Code. “A empresa precisa vender, e existem várias maneiras de fazer a cobrança do cliente. A Juno tem integração com todos estes serviços, então cabe aos empreendedores aproveitarem os recursos tecnológicos disponíveis e inovar os modelos dos negócios nesse momento. Não é reinventar a roda, é só criar um pouco mais de acesso e manter uma comunicação mais transparente. Enxergar ao máximo essas oportunidades que hoje não parecem ser tão claras para o público”, completa Falk.