Devido ao expressivo número de mortes e contágios pelo coronavírus, o medo do sistema de saúde e funerário colapsar existe. De acordo com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços Funerários do Estado do Paraná, Rauli Sysocki, a quantidade de atendimentos, de uma maneira geral, dobrou nas últimas semanas.
“A gente tem feito ajustes nos plantões e horas-extras dos funcionários e, atualmente, até os patrões estão tendo que trabalhar na ativa para dar conta da demanda. Isso é geral, não só em Curitiba, pelo menos dobrou a demanda de trabalho,” afirmou o presidente ao Tribuna.
Apesar do crescimento na demanda, o setor afirma que não existe a possibilidade de haver um colapso na capital, já que não há falta de pessoal, insumos ou espaço para sepultamentos.
“Em nenhum momento vai faltar túmulo ou qualquer coisa desse tipo. Temos desde março de 2020 um plano de contingência em ação aqui em Curitiba. Houve um aumento muito expressivo de sepultamentos nas últimas semanas, mas em nenhum momento nós corremos risco de colapso”, afirma Clarissa Grassi, diretora de Serviços Especiais da Secretaria do Meio Ambiente (SMA).