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Médicos defendem lockdown em Curitiba e declaram “é doloroso ver pacientes morrendo”

XV CURITIBA
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A enfermaria G2 do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), da Unioeste, já atende com 100% de sua capacidade – são 30 leitos. A equipe do setor está completa, com 32 profissionais, 26 deles técnicos de enfermagem e seis enfermeiros. As contratações ocorreram por meio de processo seletivo. Foto: Divulgação SETI

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) declarou em entrevista a Banda B, ser totalmente contra a flexibilidade das normas de combate ao Covid-19, que acontece a partir desta quarta-feira (10).

“Os casos só aumentam e a cidade continua aberta? Enquanto não fecharem, a contaminação vai acontecer. A variante de Manaus se espalha mais e agrava casos, especialmente de pacientes jovens. Estamos bem preocupados e defendemos um lockdown mais rígido, porque não adianta ficar abrindo leito, já que nem profissionais de saúde suficientes se têm”, argumentou a secretária geral do Simepar, Claudia Paola Carrasco Aguilar.

Um estudo, assinado por especialistas das áreas de matemática, estatística, infectologia, imunologia e biologia apontou que no Paraná, se nada for feito, pode haver em média 80 mortes por dia.

Claudia ressalta o cansaço que os médicos estão sentindo, tanto fisicamente como emocionalmente. “Os profissionais estão esgotados. São vários afastados por contaminação e as equipes estão deficitárias. Já se foi um ano de trabalho esgotante, física e mentalmente. Não está fácil trabalhar na linha frente e tem sido doloroso ver pacientes morrendo sem o devido tratamento, já que os hospitais estão lotados”, pontuou.

 

 

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