A Prefeitura de Bauru (SP) autuou uma unidade da franquia McDonald’s por adotar banheiros multigênero em seu estabelecimento. A ação foi adotada depois de uma mulher gravar e divulgar vídeo criticando a medida nas redes sociais, chamando a empresa de “comunista”.
O banheiro multigênero é um banheiro individual, com cabine, que pode ser utilizado por qualquer pessoa. Na gravação, a mulher cobra ação de vereadores de Bauru.
“É um absurdo, crianças usam o mesmo banheiro. É o comunismo na nossa cidade de Bauru”, disse. A autora do vídeo não foi identificada.
O vídeo foi divulgado nas redes sociais na sexta-feira (12). No sábado (13), a prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (Patriota), afirmou que acionou a Vigilância Sanitária contra a franquia.
“Em relação a um vídeo que circula na internet sobre os banheiros de uma rede de lanchonete em Bauru, a Vigilância Sanitária esteve no local e as exigências do código sanitário do município não estão sendo cumpridas, portando [sic] as providências foram tomadas!”, escreveu.
O artigo 96 do Código Sanitário de Bauru estabelece que os sanitários devem ser separados e identificados para cada sexo. A autuação abre prazo para o McDonald’s se adaptar em até 15 dias. Caso não cumpra as determinações, o estabelecimento pode ser multado ou até interditado.
Em nota, a franquia disse que o uso de cabines individuais e o uso independente foi uma forma encontrada para que todas as pessoas se sintam bem-vindas.
“A companhia reforça que está em contato com as autoridades locais para manter suas unidades de acordo com as orientações determinadas por elas”, disse o McDonald’s, em nota.
Muito além da questão de identidade de gênero, um risco às crianças e mulheres
O Daily Wire noticiou em 11 de outubro deste ano a agressão sexual que uma garota de 15 anos sofreu na Stone Bridge High School, no condado de Loudoun. A publicação relatou que um menino biológico que se identifica como uma menina – que supostamente usava uma saia – entrou no banheiro feminino e agrediu sexualmente a garota.
Em 2019, uma mulher trans foi condenada por estuprar uma menina de 10 anos no banheiro unissex de uma lanchonete nos EUA. O caso ocorreu no estado de Wyoming em 2017, e a agressora era amiga da família.