O Brasil perdeu um de seus mais ilustres músicos na última segunda-feira (2). O compositor, pianista e maestro pernambucano Marlos Nobre faleceu aos 85 anos, deixando um legado incomparável na música nacional e internacional. Natural do Recife, ele ocupava a cadeira nº 1 da Academia Brasileira de Música e construiu uma carreira marcada por excelência, inovação e dedicação à arte.
Com um catálogo extenso de 246 obras, Marlos Nobre recebeu importantes reconhecimentos, como a Bolsa Guggenheim e a Ordem do Mérito Cultural. Ele foi professor visitante em universidades de prestígio, como Yale e Juilliard, e recebeu o título de professor honoris causa da Universidade Federal de Pernambuco, da University of Texas at Austin e da Universidade de Indiana.
Ao longo de sua carreira, Marlos também desempenhou papéis de destaque em instituições culturais. Ele foi diretor musical da Rádio MEC e do Instituto Nacional de Música da Funarte, além de presidir o International Music Council da Unesco em Paris. Posteriormente, assumiu a direção da Fundação Cultural de Brasília, ampliando sua influência no cenário artístico nacional.
O maestro deixa um legado que transcende fronteiras, com contribuições que colocaram a música brasileira em evidência no mundo todo. Sua trajetória, repleta de prêmios e títulos, é um marco na história cultural do país.
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