Cred imagem – Ariela Bueno/ Sinny Assessoria e Comunicação
Na última quinta-feira (4), o primeiro longa-metragem dirigido por Wagner Moura, "Marighella", estreou nos cinemas brasileiros, exatamente 52 anos após o assassinato de Carlos Marighella pela Ditadura Brasileira, em 1969.
A produção, que conta a história dos últimos anos do guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960, já alcançou 100 mil espectadores em 300 salas de cinema, incluindo as sessões de pré-estreias, se tornando o filme brasileiro mais visto desde o início da pandemia, em março de 2020.
Marighella, interpretado por Seu Jorge, comanda um grupo de jovens revolucionários que tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura descredita a revolução. Seu principal opositor é Lucio, vivido por Bruno Gagliasso, um policial que o intitula de inimigo público número 1. Quando o cerco se fecha, Marighella é emboscado e morto, porém seus ideais sobrevivem nas ações dos jovens guerrilheiros, que persistem na revolução.
Antes da estreia no Brasil, "Marighella" passou por importantes festivais pelo mundo, sendo exibido em Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo e Cairo.
O elenco ainda conta com Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella, Ana Paula Bouzas, Carla Ribas, Jorge Paz, entre outros.
O filme tem produção da O2 Filmes e coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé. A distribuição é da Paris Filmes e da Downtown Filmes.