O rapper Jay-Z foi recentemente incluído em um processo que alega envolvimento em um esquema de tráfico sexual e abuso. A ação judicial foi inicialmente movida contra o rapper Sean “Diddy” Combs, mas agora envolve o famoso músico e empresário, conhecido como Shawn Carter. A acusação vem à tona no contexto de uma investigação maior que expôs abusos e práticas ilegais promovidas por figuras proeminentes da música.
De acordo com o processo, a acusação contra Jay-Z está relacionada a um caso de agressão sexual ocorrido em 2000, após o Video Music Awards. A mulher, identificada como Jane Doe, alega que foi abusada por Jay-Z e Combs em uma festa, quando tinha apenas 13 anos. A alegação de abuso foi feita no mesmo processo que levou à prisão de Combs, famoso por sua longa trajetória no hip-hop.
No documento legal, Jay-Z é descrito como “Celebridade A” e foi acusado de orquestrar uma série de ações intimidatórias contra os advogados da autora, visando silenciar a denúncia. Além disso, o processo sugere que Jay-Z teria respondido à acusação com uma ação judicial alegando ser infundada, sem sucesso.
Esse caso faz parte de uma investigação mais ampla sobre as atividades de Sean Combs, que foi preso sob acusações graves de tráfico sexual, extorsão e outros crimes. Combs, figura central do hip-hop, foi investigado por promover festas e baladas privadas nas quais as mulheres eram cooptadas para práticas ilícitas, além de ser acusado por uma série de mulheres, incluindo sua ex-namorada, de agressão sexual e coerção.
