No primeiro trimestre de 2025, Curitiba registrou uma série de crimes que, apesar de apresentarem queda em algumas categorias, ainda preocupam moradores e autoridades. Dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, divulgados em abril, revelam os bairros com maior incidência de homicídios, roubos e tráfico de drogas na capital.
Entre janeiro e março, os homicídios dolosos, que incluem feminicídios, se concentraram principalmente nos bairros Uberaba, Tatuquara, Pinheirinho, Cajuru, Sítio Cercado, Boqueirão, Cidade Industrial de Curitiba (CIC), Alto Boqueirão, Novo Mundo e Ganchinho. O bairro Cajuru aparece como destaque negativo, figurando também nas estatísticas de feminicídio, com um caso registrado, além de um latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
Ainda em relação aos latrocínios, o Ganchinho também teve um caso, enquanto o Novo Mundo aparece nas estatísticas por um caso de lesão corporal seguida de morte. Esses dados reforçam a preocupação com a violência letal em regiões periféricas e de grande população.
Quando o foco passa para os crimes contra o patrimônio, Curitiba teve uma redução de 8,52% nas ocorrências em comparação com o mesmo período de 2024. Foram 22.932 registros, incluindo furtos, roubos e arrombamentos. Os furtos consumados chegaram a 10.478 casos, enquanto os roubos somaram 1.557 ocorrências, com queda de mais de 18% em relação ao ano anterior.
Os furtos de veículos tiveram uma redução expressiva de 36,42%, totalizando 543 registros, enquanto os roubos de veículos caíram pela metade, com 47 casos. Mesmo com as quedas, os crimes continuam concentrados nas áreas de maior fluxo e nos bairros com maior densidade populacional.
No cenário do tráfico de drogas, Curitiba também apresentou números significativos. Foram 465 ocorrências de tráfico registradas entre janeiro e março de 2025, o que representa uma queda de quase 21% em relação a 2024. Por outro lado, os casos relacionados a uso e consumo de entorpecentes aumentaram 33,54%, alcançando 1.286 registros.
As apreensões de drogas em Curitiba se destacaram principalmente pela grande quantidade de maconha e cocaína, além de ecstasy e LSD. No total, a capital paranaense concentrou a maior parte das apreensões do estado em várias categorias de entorpecentes.
Ao analisar os ambientes onde ocorreram os crimes, os dados mostram que os furtos em locais públicos somaram 1.532 casos, enquanto os furtos em residências chegaram a 813 registros. Já o comércio contabilizou 907 furtos no período, com aumento de quase 29% em relação ao ano anterior.
Os números reforçam a necessidade de atenção redobrada em bairros como Cajuru, CIC, Pinheirinho e Sítio Cercado, que aparecem de forma recorrente nas estatísticas de diferentes tipos de crimes. As autoridades seguem monitorando essas regiões, enquanto a população permanece em alerta diante dos desafios que a segurança pública de Curitiba enfrenta neste início de ano.
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