A história de Francisco de Assis Pereira, o infame “Maníaco do Parque”, retorna à mídia com o anúncio de um novo filme que narrará a trajetória do motoboy condenado a mais de 280 anos de prisão pelo assassinato de sete mulheres em São Paulo. O filme, com estreia marcada para 18 de outubro, promete reacender memórias de um dos crimes mais chocantes do Brasil.
Em entrevista ao jornal O Globo, Maria Helena de Souza Pereira, de 77 anos, mãe de Francisco, compartilhou detalhes sobre a vida do filho na prisão. Ela revelou que, mesmo encarcerado, Francisco continua recebendo cartas e visitas de mulheres que se dizem apaixonadas por ele. “Essas mulheres o visitam na cadeia. Elas me ajudam com alimentos e repasses financeiros. Durante o tempo em que o visitei, havia mulheres atrás dele. Algumas quiseram fazer visita íntima, mas o juiz não permitiu”, disse Maria Helena.
Francisco ganhou notoriedade em 1998, quando foi preso pelo assassinato de sete mulheres cujos corpos foram encontrados no Parque do Estado, em São Paulo. Ele foi condenado por múltiplos crimes, incluindo homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor. Apesar de ter confessado a morte de nove mulheres, foi condenado por sete assassinatos. Em 2028, ele poderá ser libertado, após cumprir 30 anos de pena, conforme a legislação vigente na época de seu julgamento.
Maria Helena, que não visita o filho há dez anos, admitiu que não sabe se estará pronta para recebê-lo em casa quando ele for libertado. “Ele vai completar 30 anos na cadeia. Faz dez que não o visito. Nem sei se está pronto para sair. Acho que não. O ideal seria que ele fosse morar em Portugal, onde há uma mulher interessada nele”, afirmou. A mãe expressou sua aversão pelo apelido “Maníaco do Parque”, afirmando que a situação financeira e a pandemia a impediram de continuar as visitas.