O escritor Luis Fernando Verissimo, um dos maiores nomes da literatura brasileira contemporânea, morreu nesta sexta-feira (30), aos 88 anos, em Porto Alegre. Ele estava internado devido a uma pneumonia que se agravou nos últimos dias.
Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, Verissimo consolidou-se como referência no humor e na crônica nacional. Autor de contos, romances e colunas em jornais de grande circulação, seu estilo leve e irônico conquistou milhões de leitores em todo o país. Entre suas obras mais conhecidas estão Comédias da Vida Privada, adaptada para a televisão, e O Analista de Bagé, que marcou gerações de leitores pela criatividade e linguagem popular.
Nascido em 1936, em Porto Alegre, Luis Fernando Verissimo era filho do escritor Érico Verissimo e cresceu em um ambiente literário que influenciou diretamente sua trajetória. Apesar da ligação com a literatura desde cedo, iniciou a carreira como publicitário e cartunista antes de dedicar-se integralmente à escrita. Seu talento para observar o cotidiano e transformá-lo em narrativas curtas e acessíveis fez com que se tornasse um dos cronistas mais lidos do Brasil.
A notícia de sua morte repercutiu rapidamente nas redes sociais e na imprensa. Colegas escritores, jornalistas e leitores manifestaram pesar e lembraram o impacto de sua obra. Para muitos, Verissimo representou a capacidade de traduzir, com humor e sutileza, aspectos da vida cotidiana e da sociedade brasileira.
Seu legado permanece vivo por meio de seus livros, colunas e adaptações, que continuam a ser lidos e revisitados por novas gerações. A morte de Luis Fernando Verissimo encerra um ciclo importante da literatura brasileira, mas sua contribuição segue como referência para escritores e leitores que buscam na crônica um olhar crítico e bem-humorado sobre o mundo.
