Em entrevista pela deep web à revista Veja, um suposto líder da Sociedade Silvestre Selvagem (SSS) – que, segundo a publicação, seria um braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS) -, que se auto-intitula como Anhangá, afirma que o grupo mira não apenas a Bolsonaro, mas também os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Damares Alves, da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, além de um ministro do STF, que não teve identidade revelada.
Confira trecho em que Anhangá comenta planos de realizar uma ataque contra o presidente:
“Como ele é um estúpido populista às vezes falha com sua segurança e sai aqui em Brasília aleatoriamente sem uma proteção adequada. Ou em outros lugares como no Rio de Janeiro. As motivações carecem de justificativas porque são óbvias. Bolsonaro e sua administração tem declarado guerra ao meio ambiente, a Amazônia especialmente, tem feito de órgãos que teoricamente deveriam proteger a natureza catapultas para negócios danosos, facilitadores de exploração mineira, madeireira, caças, agropecuária, etc. E isso de maneira intensa e explícita. Proposital. É um negacionista da catástrofe climática.”
O suposto terrorista afirma que havia um plano para executar Bolsonaro utilizando “explosivos de extintores de incêndio e uma arma” durante a posse, porém não foi concretizado devido ao forte esquema de segurança do presidente, e segundo Anhangá: “conseguiríamos se tivéssemos tentado. Só não é certo se sairíamos vivos.”
Quando questionado sobre por que a Polícia Federal não tinha descoberto a identidade dos integrantes, Anhangá respondeu: “Porque são incompetentes e porque não somos meros amadores.” Também classificou a polícia brasileira como a mais avançada dentre os países onde o ITS possuiria ramificações. E finalizou: “Como costumamos dizer, caminhamos com uma lebre, silenciosamente.”