Casal e jovem de 22 anos estão presos desde sábado (30), quando menino de 11 anos foi encontrado acorrentado em barril em Campinas
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo determinou nesta segunda-feira (1º) a prisão preventiva para o casal e uma jovem de 22 anos acusados de participarem da tortura a uma criança de 11 anos, no Jardim Itatiaia, em Campinas.
O caso ganhou repercussão nacional após a libertação da criança que estava nua, acorrentada pelas mãos, cintura e pés junto a um barril metálico, sem comida e sem poder se locomover há cerca de um mês. Ele foi descoberto após denúncia de vizinhos à Polícia Militar.
O pai, um auxiliar de serviços gerais, de 31 anos, vai responder pelo crime de tortura, enquanto as mulheres, sendo a madrasta da criança e a filha dela, pelo crime de omissão.
Segundo o Tribunal, a prisão em flagrante foi convertida para a preventiva – o que significa que o trio deve ficar preso para evitar interferência no caso ou até mesmo uma possível fuga.
Desde sábado, o menino está internado no Hospital Municipal Ouro Verde onde trata um quadro de desnutrição profunda. Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, o estado dele é estável e passa por exames. Segundo a equipe médica, ele chegou com 27 kg o ideia para a idade seria 35kg segundo especialistas da saúde.
CRUELDADE
Nas imagens do resgate feitas pela Polícia Militar, é possível ver o pé da criança inchado, devido a posição em que ele ficava no barril – sempre em pé. O menino chegou a comer as próprias fezes e também era alimentado com cascas de banana e fubá, segundo a PM.