O Tribunal de Justiça do Paraná determinou uma nova avaliação médica para Jorge Guaranho, ex-policial penal condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda. A decisão foi tomada pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff nesta terça-feira (18), após recurso do Ministério Público do Paraná (MPPR) contra a concessão de prisão domiciliar ao réu.
O MPPR questionou a necessidade do regime domiciliar, argumentando que não há provas de que Guaranho esteja extremamente debilitado e que ele pode receber tratamento adequado dentro do sistema prisional. A defesa, por sua vez, sustenta que seu cliente enfrenta graves sequelas desde o episódio ocorrido em julho de 2022, quando foi atingido por disparos após atirar contra a vítima.
O crime aconteceu durante a festa de aniversário de Marcelo Arruda, que tinha como tema o PT e o então candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva. Guaranho invadiu o evento e atirou contra Arruda, que também reagiu, resultando em ferimentos graves no ex-policial penal.
Guaranho estava em prisão preventiva desde 2022 e foi transferido para prisão domiciliar em setembro de 2024, após sofrer uma queda na cela e fraturar o braço. Com a nova determinação judicial, ele passará por exames no Instituto Médico Legal (IML), que deverão avaliar se há condições de cumprir pena no regime fechado.
A decisão sobre a manutenção ou revogação da prisão domiciliar dependerá do laudo médico e da análise do Tribunal de Justiça do Paraná.
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