A Justiça de Santa Catarina determinou que o Google bloqueie anúncios falsos que utilizam indevidamente o nome do empresário Luciano Hang e da rede de lojas Havan. A decisão, emitida pela juíza Joana Ribeiro, da Comarca de Brusque, estipula uma multa de até R$ 20 milhões caso a plataforma não cumpra a ordem. A medida exige que apenas anúncios oficiais sejam permitidos, buscando proteger a imagem do empresário e evitar prejuízos aos consumidores.
Esta não é a primeira ação judicial movida por Hang contra gigantes da tecnologia. Em agosto, a Meta, controladora de plataformas como Instagram e Facebook, também foi intimada a retirar anúncios fraudulentos com a imagem de Hang e de sua empresa. Muitos desses anúncios são criados por meio de ferramentas avançadas, como deepfake, gerando confusão entre os usuários.
Luciano Hang ressaltou em nota a gravidade da situação e a responsabilidade das plataformas em conter a disseminação de conteúdo enganoso. “As plataformas precisam ser responsabilizadas, pois além de causar danos à imagem de pessoas e empresas, geram prejuízos incalculáveis para as pessoas”, afirmou o empresário.
A preocupação com esse tipo de fraude é ainda maior durante o período de Black Friday, quando a proliferação de anúncios enganosos pode prejudicar consumidores que buscam ofertas reais. As decisões judiciais recentes reforçam a necessidade de vigilância e ações mais efetivas por parte das empresas de tecnologia para combater práticas fraudulentas que afetam tanto marcas quanto consumidores.