Isabel Veloso, uma jovem de 18 anos do Paraná, que desde os 15 anos luta contra um câncer terminal, revelou no último sábado (10) a descoberta de dois novos nódulos em seus seios. A notícia foi compartilhada um dia antes da jovem anunciar, também pelas redes sociais, que está grávida, o que gerou uma onda de reações variadas entre seus seguidores.
Os médicos que acompanham Isabel acreditam que há chances de os nódulos serem benignos, mas novos exames serão necessários para confirmar essa hipótese. A jovem, em um relato emocionado nas redes, expressou sua preocupação: “Querendo ou não, fiquei preocupada. Vai dar tudo certo. Vou dormir.” Desde então, Isabel não voltou a comentar sobre o assunto.
O anúncio da gravidez de Isabel gerou uma grande divisão de opiniões na internet. Enquanto alguns seguidores comemoraram a chegada de uma nova vida, outros levantaram dúvidas sobre a autenticidade da doença e as implicações de uma gravidez durante um tratamento oncológico tão intenso. Uma seguidora questionou: “Quanto tempo dura uma doença terminal? Gerar uma criança em meio ao uso de medicamentos fortíssimos que um paciente oncológico terminal usa? Eu sinceramente não acredito em nada disso.”
Por outro lado, muitos seguidores enxergaram a gravidez como um milagre. “A quimioterapia é um tratamento extremamente agressivo que comprovadamente deixa a pessoa estéril! Esse bebê é um milagre! Não cabe opiniões humanas e nem achismos! Cabe gratidão! Oração! E o desejo que Deus cuide da Bel e do Lucas, porque o impossível aconteceu”, destacou uma seguidora.
Isabel foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin aos 15 anos e desde então tem compartilhado sua luta nas redes sociais, inclusive publicando exames que comprovam sua condição. Recentemente, o oncologista Bruno Bereza, que acompanha a jovem desde 2021, fez um vídeo para esclarecer a seriedade do caso de Isabel. No vídeo, ele comentou sobre a gravidade da doença e como, durante uma internação, a jovem quase perdeu a vida: “A Isabel chegou ao meu consultório com 15 anos, com muita falta de ar. […] Talvez ela não saiba, mas no segundo dia de internação, ela quase foi a óbito.”