A estudante Izabelle Tramorin, de 20 anos, morreu no fim da tarde desta quarta-feira (12) após permanecer quatro dias internada em estado gravíssimo no Hospital Cajuru, em Curitiba. Ela havia sido ejetada de um veículo durante um acidente ocorrido no último sábado (8), na Rua XV de Novembro, uma das vias mais tradicionais da capital paranaense.
Izabelle estava no banco traseiro de um Jeep Renegade conduzido por um colega. Testemunhas relataram que o motorista teria ingerido bebida alcoólica e trafegava em alta velocidade. O carro bateu em outro automóvel e, na sequência, atingiu um poste. Três pessoas estavam no veículo, mas Izabelle foi a única socorrida após o impacto.
A jovem sofreu lesões graves na cabeça e passou por uma cirurgia de três horas e meia para conter uma hemorragia cerebral. A equipe médica precisou realizar a abertura parcial do crânio para reduzir a pressão interna, já que o cérebro apresentava inchaço acentuado. Apesar dos esforços, Izabelle não resistiu aos ferimentos, e a morte foi confirmada pela família, que também informou a decisão de doar seus órgãos.
Moradora de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Izabelle cursava Farmácia na Universidade Positivo, fazia estágio em uma empresa de cosméticos e havia iniciado uma iniciação científica recentemente. Ela vivia com os pais e dois irmãos. O irmão, Fábio Tremarin, lamentou a perda nas redes sociais e agradeceu pelas mensagens de apoio recebidas nos últimos dias.
A família ainda não definiu o horário exato do velório, mas informou que ocorrerá na tarde desta quinta-feira (13), com sepultamento previsto para sexta-feira (14), na Avenida Maringá, 3300, em Pinhais.
Nota de esclarecimento do condutor do veículo
Gabriel e sua família se solidarizam com o acidente que vitimou sua amiga Izabelle Tremarin. Foi uma fatalidade que não ocorreu por culpa de Gabriel.
O veículo Renegade, que era conduzido por ele, teve a sua trajetória cortada por um outro automóvel, Fiat Siena, que fez uma conversão totalmente inapropriada para a direita, sem observar que o carro de Gabriel estava naquela pista. Esse fato foi confirmado pelo motorista daquele veículo, sendo essa a real causa do sinistro. Gabriel ainda tentou desviar daquele carro, mas foi por ele atingido, o que fez com que o Renegade perdesse o controle, batesse num poste, vindo a capotar.
Esclarece ainda que seus defensores estiveram pessoalmente na Delegacia de Delitos de Trânsito no dia 11/11/25, a fim de colocar Gabriel à disposição da autoridade para prestar os esclarecimentos necessários sobre o acidente. Contudo, como ainda não havia inquérito instaurado, foram informados que deveriam aguardar.
Gabriel permanece aguardando o contato da autoridade e tem convicção de que a verdade prevalecerá, comprovando que também foi vítima do acidente.
