Mariana Marins, irmã da publicitária Juliana Marins, que foi encontrada morta após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, criticou a forma como o laudo da autópsia foi divulgado. Segundo ela, o médico legista Ida Bagus Putu Alit, do Instituto Médico Legal de Bali, concedeu uma coletiva de imprensa sobre o caso antes mesmo que a família tivesse acesso ao documento oficial. “Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo, porém, antes que eles tivessem acesso, o médico legista achou de bom tom fazer uma coletiva de imprensa. É absurdo atrás de absurdo”, afirmou Mariana nas redes sociais.
O laudo indica que Juliana sofreu um trauma torácico grave, causado por um forte impacto, resultando em hemorragia interna e danos irreversíveis aos órgãos respiratórios. O documento também menciona escoriações por todo o corpo, com maior gravidade na região do tórax. A morte, segundo o médico, ocorreu cerca de 20 minutos após o impacto e entre 12h e 24h antes da realização da autópsia. O laudo afastou a possibilidade de hipotermia como causa da morte.
Nesta sexta-feira (27), o Diário Oficial da União publicou uma alteração em decreto que permite ao governo federal custear o traslado de brasileiros mortos no exterior, em casos de comoção pública ou quando a família comprovar insuficiência financeira. Segundo o Itamaraty, os recursos já foram transferidos à embaixada brasileira em Jacarta.
Ainda em solo indonésio, os familiares de Juliana aguardam disponibilidade de voos para retornar ao Brasil. Mariana Marins confirmou que a Prefeitura de Niterói irá arcar com os custos do translado do corpo da irmã. Juliana era apaixonada pela cidade, onde também será realizado o sepultamento. A prefeitura informou que também assumirá os custos da cerimônia de despedida.
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